A Parreira

Entre diretamente na história d’A Parreira, um restaurante que desde 1969 serve comida deliciosa, calorosa hospitalidade e uma dose generosa da cultura madeirense! Tudo começou quando o jovem António Dias Gonçalves saiu de Campanário para trabalhar na construção no Funchal. Aos 18 anos, recebeu um pedaço de terra do pai, António José Gonçalves, e, com a ambição típica da juventude, tinha grandes planos.

Aos 27 anos, António não só construiu a sua própria casa, mas também um pequeno bar e restaurante, que abriu em 21 de junho de 1969. Assim nasceu A Parreira! Com apenas um balcão e 12 lugares, o espaço era modesto, mas cheio de coração. Três anos depois, expandiu para 50 lugares e começou a acolher turistas, marcando o início da sua aventura no turismo madeirense.

Mais três anos e outra expansão depois, A Parreira cresceu para 300 lugares, com direito a pista de dança! Nos anos setenta, António teve a ousada ideia de trazer grupos folclóricos do famoso Bailinho da Madeira, criando noites lendárias de música e dança tradicionais. Tanto locais quanto turistas ficaram encantados, e A Parreira virou o lugar ideal para uma experiência verdadeiramente madeirense.

Depois veio a terceira expansão. Cinco anos mais tarde, já tinha 350 lugares e, em 1986, António adicionou o primeiro salão privado para eventos da ilha, com pista de dança e serviço de buffet. Nos anos seguintes, foram surgindo mais dois salões privados, em 1993 e 1999, transformando A Parreira num destino incomparável para eventos.

Quase cinco décadas e muitas noites de festa e boa comida depois, A Parreira agora conta com quatro salas e uma capacidade total de 900 lugares. Este "império", como os locais chamam, é uma prova da visão, do trabalho árduo e da paixão de António por compartilhar a cultura madeirense. Junto da sua família, incluindo a mãe, D. Maria Júlia, e uma equipa leal — alguns dos quais trabalham lá há mais de 35 anos — António fez de A Parreira um verdadeiro ícone madeirense.

Hoje, António é o orgulhoso proprietário, marido e pai de quatro filhos. Olhando para tudo o que construiu, é grato pela sua trajetória, mas ainda não parou de sonhar. Há sempre mais planos e aspirações para A Parreira. Afinal, quando se constrói algo tão especial, por que parar aqui?